É a navalha triste q corta o pulso do deprimido, a mesma que parte o coração do amante, que vê latejante seu sangue jorrando sentimento, ódio, amor, extase, dor. A garganta aberta e pronta para gritar, lança um urro de dor, de amor, de vida, de morte.
Caio, e sob meus olhos uma poça de sangue se forma, e então nos últimos momentos, na última visão, na última lágrima, na última gota de sangue, eis que vejo seu rosto desenhado, no rubro perfeito, mostrando a luz que me cega, e levando-me onde nunca chegaria. Quem sabe onde estou?... Senão em um lugar vazio, gélido. Ouço tua voz, que me diz para fechar os olhos e abri-los novamente. Quando torno a abri-los, o medo me toma, pois vejo você em toda parte. Pergunto o porquê disso tudo. E você me responde: Tu está dentro do teu coração, que antes era vazio, e agora é só meu.
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