quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O desejo

De que se fez a paz que eu tinha?

Deitar e dormir.

Coisas fáceis demais.

Que se tornaram difíceis depois que você apareceu.

Porque não me deixa dormir?

E essa vontade que ficou?

Faço o que com ela?

Algo tão simples de satisfazer.

Eu poderia começar te pegando pelo braço,

Te puxando para mim.

Se tentar fugir, meus olhos se encarregarão de te prender.

O vermelho da boca se faz presente no rosto todo.

Será isso o desejo?

Um abraço por trás, um sussurro ao pé do ouvido lhe servem de convite.

Sua mão me apertando forte parece ser um sim.

O beijo parece tão perfeito.

Uma boca completando a outra.

E meu corpo se adaptando ao teu.

Intenso.

Calmo.

Um vai e volta de emoções.

O que fazer quando meu corpo queima,

E só você é capaz de apagar?

Deixe que os segundos se vão.

Junte-se, aperte, morda, sinta.

Não há o que fazer quando o desejo já se faz presente.

E sim...

Só se despede quando as pernas ficam trêmulas,

O ar já vem depressa e se vai mais depressa ainda.

Os corpos transpiram.

E a felicidade se apresenta.

Só sorrir.

Estar ali com você é saber que meu eu já não existe mais.

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