De que se fez a paz que eu tinha?
Deitar e dormir.
Coisas fáceis demais.
Que se tornaram difíceis depois que você apareceu.
Porque não me deixa dormir?
E essa vontade que ficou?
Faço o que com ela?
Algo tão simples de satisfazer.
Eu poderia começar te pegando pelo braço,
Te puxando para mim.
Se tentar fugir, meus olhos se encarregarão de te prender.
O vermelho da boca se faz presente no rosto todo.
Será isso o desejo?
Um abraço por trás, um sussurro ao pé do ouvido lhe servem de convite.
Sua mão me apertando forte parece ser um sim.
O beijo parece tão perfeito.
Uma boca completando a outra.
E meu corpo se adaptando ao teu.
Intenso.
Calmo.
Um vai e volta de emoções.
O que fazer quando meu corpo queima,
E só você é capaz de apagar?
Deixe que os segundos se vão.
Junte-se, aperte, morda, sinta.
Não há o que fazer quando o desejo já se faz presente.
E sim...
Só se despede quando as pernas ficam trêmulas,
O ar já vem depressa e se vai mais depressa ainda.
Os corpos transpiram.
E a felicidade se apresenta.
Só sorrir.
Estar ali com você é saber que meu eu já não existe mais.
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