quinta-feira, 5 de maio de 2011

Livre do seu amor

Me aproximei como fim de estrada bifurcada.
Sem muita dificuldade, notei e já estava ali.
E fui seguindo ao teu lado,
sem vontade de encontrar um retorno.

Como a paixão há de ser, chegou e avassalou.
Levou de tudo o que eu tinha, só me restou você.
Tudo o que me tirava o ar, fome, sono,
Só mantinha a vontade de te amar.

Mas não haveria, também, que você me amasse?!
Haveria, mas amei por nós dois.
Carreguei em mim todo o amor,
Que você não pode dar.

Notei que enfim, o amor só estava em mim.
Que nem sequer em mim pensava.
Enquanto da minha cabeça você eu não tirava.
Seria hora de botar um fim.

Disse então que de você eu não mais seria.
Amar sozinho é sofrer em dobro.
Que amor assim eu não queira.
Ordenei que fosse embora com um sopro.

Raizes em mim fincou.
Quanto mais eu desejava esquecer.
Muito mais em mim se apegou.
Paixão doentia que me faz enfraquecer.

Respeito suas escolhas.
Pode amar quem você escolher.
Mas antes me deixe livre.
Por você não mais sofrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário