Somos inconsequentes em relação ao amor.
Arriscamos tudo, mesmo quando não temos nada.
E quando ganhamos o que para nós é tudo,
não nos damos conta de que pode tornar-se o nada.
Fazemos como quando bebemos àgua com as mãos.
Enchemos até onde podemos, matamos a sede,
e quando já nos sentimos saciados,
deixamos escorrer por entre os dedos.
Sem saber que logo sentiremos sede novamente.
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