quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Gosto Amargo do Ciume

Eis que era bom o fingimento. 
Eu acreditava que não ligava, que nem tinha mais sentimento.
E agora cá estou com um nó na garganta.
E vai doer não adianta.
Como soco no estômago, deixa sem reação.
Assim como se pela boca saltasse o coração.
Quem mandou guardar o amor?!
Agora está ai com esse sabor.
O que antes era mel, agora é fel.
Sente o gosto amargo do ciúme?
Deixe-se doer, deixe-se escorrer.
Não há forma de passar se ainda tentar remoer.
Quantas voltas sua cabeça deu?
Quantas vezes seu chão sumiu.
Se ainda quer mentir que não doeu.
Então é melhor fingir que nem viu.

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